Eu poderia achar que você não dá um texto. Você não é romance, não é príncipe em cavalo branco, não faz a linha roteiro de novela e nem é alguém com quem consigo ver qualquer risquinho do meu futuro quadrado; só sabe me fazer bem. E eu, frustrada com os romances, eu, que tenho repulsa a príncipes encantados e eu, que enjoo com os finais clichês e sem vida das novelas, me sinto feliz com as intimações suas. Talvez goste do fato de não estar completamente só, ou goste de ver meu avesso refletido na tua falta de jeito com as palavras, no estilo oposto ao meu, na falta dos tantos protocolos que eu tenho e desse jeito cheio de você quando quer me convencer de alguma coisa. Talvez eu só esteja gostando de me arriscar demais perto de você, de experimentar um jeito diferente que só se iguala quando a gente fecha a boca pra ouvir música ou fica envolvido em qualquer abraço digno de quem não imagina ter se ganhado há tão pouco tempo. Bom é se sentir livre, mas ter você pra arrancar sorriso quando o dia parece meio sem cor. Bom talvez seja o gosto do cigarro na boca, da falta de preocupação. De ser nem aí demais quando eu quero saber o pensamento até de quem eu não conheço sobre mim. Feliz sou eu que não confio em ninguém, mas que deixei você me riscar com as cores da sua tatuagem. Feliz sou eu, me arriscando feito criança que molha o pé pela primeira vez na água do mar e entrega o ouro à meu pior inimigo: eu e minhas paranoias habituais.
Acabei de me ler nesse texto. :)
ResponderExcluirSó posso dizer que, poxa, você se garante demais!
Parabéns! Beijos..
E eu, que tanto já me vi nas suas palavras, fico toda besta vendo algumas delas dedicadas a mim! Obg! Beijos :*
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