terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Face your fear

E depois das quase-verdades e das dúvidas ainda hoje indissolúveis, aqui estou. Onde escolhi e persistentemente quis estar, prestes a fazer o que há um tempo resolvi me propor. Se os saldos serão positivos para mim e onde estarei daqui a cinco anos, meses ou daqui a cinco minutos... eu não saberia responder. As perguntas e respostas para estas vão bem mais além do que planejo, já que envolve tempo. E tudo aquilo que envolve tempo, acaba por um ângulo ou outro se tornando imprevisível. Estarei feliz? Obviamente é centro dos planos futuros, mas como parte da meta é também parte do meu desconhecimento e descobrimento contínuo, pouco a pouco, dia a dia, rotina a rotina. Vida a vida. Passaram-se 365 dias de incertezas, 12 meses de insegurança, horas e mais horas insones de angústia, mas como tudo, cheguei, e como hoje, continuarei repetindo a mim mesma todos os dias : face your fear. E enfrentarei os meus medos, os meus anseios, os meus monstros. Se necessário pedirei suporte e ficarei mais forte, como tenho me tornado mais segura após as provas de fogo elaboradas por mim e pelo acaso. E que seja leve, adorável, feliz e firme. Que me torne firme,forte.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

De verdade

Sempre me encantou o discreto, o contido, simples, leve e terno. Quando os olhos conversam, os sorrisos se entendem e as mãos quase de maneira involuntária se unem, ratificando qualquer forma de amor ou carinho. Nunca me foi necessário, apesar da insegurança carregada desde sempre, as milhares de declarações em público, ou como quer que seja para assegurar qualquer sentimento que fosse. Simplicidade é o que há. Um lembrete, uma surpresa, algo que signifique pra dois. Um lugar, uma música... Qualquer coisa que faça o amor renascer quantas vezes preciso for. Desconfio e assim digo de casais perfeitos, cheios de amores eternos e felizes para sempre, esquecendo que a união de dois se resume na união de dois seres humanos e, portanto, errantes. Pessimismo talvez; realismo, muito provavelmente. De tal maneira, a superficialidade de determinadas demonstrações públicas de afeto nunca me atraíram ou se quer me interessaram algum dia, simplesmente por achar que quando há amor e orgulho - indispensável - em se ter alguém do lado, tudo isso transborda. Pelos olhos, pelo corpo, como for. E o outro percebe, e sente, e ama. E seguem-se dois. Sem precisar do aval de mais ninguém pra ser amor e só. Assim, de um para outro... 
Que o amor se sinta e se reconheça. De corpo, alma, mente,coração e verdade.

[...]não há nada entre o que nós somos, o que nós vemos, nós somos verdadeiros .